19 de outubro de 2020
Dentro da 44ª Mostra, o cineasta Ruy Guerra ministrou, com a participação do historiador Adilson Mendes, um curso sobre a arte cinematográfica. Com trajetória transnacional, Guerra atravessa momentos da história do cinema na França, no Brasil, em Portugal, Moçambique e Cuba.
Foram quatro encontros on-line com o cineasta nos dias 23, 25, 27 e 29 de outubro transmitidos pelo canal do YouTube da Mostra.
As aulas refletiram sobre seu primeiro filme no Institut des Hautes Études Cinématographiques (IDHEC), nos anos 1950, passando pelo Cinema Novo, na década de 1960, até o presente. Com comentários críticos e leituras encenadas, o curso visita sequências fundamentais dos filmes do autor, destacando aspectos do trabalho artístico múltiplo.
Ruy Guerra nasceu em Moçambique em 1931. Mudou-se para o Brasil na década de 1950. Em 1962, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Os Cafajestes, ao qual se seguiram, entre outros, Os Fuzis (1964, 37ª Mostra), Ternos Caçadores (1969), Os Deuses e os Mortos (1970, 36ª Mostra), A Queda (1978), Ópera do Malandro (1986, 38ª Mostra) e Estorvo (2000).
Adilson Mendes é historiador, com estudos sobre a história do cinema brasileiro. É organizador do livro Ruy Guerra - Arte e Revolução.
Confira abaixo como foram as aulas de "O Trabalho de Ruy Guerra".
AULA "O TRABALHO DE RUY GUERRA" - ENCONTRO I
Comentário crítico-histórico sobre os filmes Quand le Soleil Dort (1958) e Os Cafajestes (1961).
AULA "O TRABALHO DE RUY GUERRA" - ENCONTRO II
Análise das sequências fundamentais de Os Fuzis (1964), Os Deuses e os Mortos (1970) e A Queda (1977).
AULA "O TRABALHO DE RUY GUERRA" - ENCONTRO III
Abordagem das adaptações de Gabriel García Márquez.
AULA "O TRABALHO DE RUY GUERRA" - ENCONTRO IV
Balanço crítico sobre a trajetória de Ruy Guerra e o fazer cinema no Brasil hoje.