29 de outubro de 2020
Em seu primeiro longa-metragem, a diretora e roteirista argentina Sol Berruezo Pichon-Rivière conta um drama familiar profundo, mas também cheio de reflexões sobre infância, juventude e feminilidade.
Em Mamãe, Mamãe, Mamãe, a irmã de Cléo morre afogada da piscina de casa. Enquanto a mãe fica trancada no quarto, deprimida, a menina convive com três primas. Juntas, elas mergulham no mundo feminino da infância, repleto de questões como o medo de nunca ter beijado, o medo da menstruação e a mudança irreversível em direção ao amadurecimento.
À Mostra, Sol conta que o filme foi feito somente por mulheres. "A inspiração principal foram minhas irmãs mais novas e nosso mundo íntimo", diz.
Confira, no vídeo abaixo, o depoimento completo da diretora.