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Em Hitosuji, uma aldeia perdida nas montanhas do Japão, a vida corre tranqüila como as águas do rio que a atravessam. Takuji, um de seus habitantes, retornou há pouco de uma viagem à América do Sul. Depois de uma queda, nas montanhas, ele fica inconsciente. É trazido de volta a casa por Wataru, que, apesar de uma deficiência mental, é dotado de uma excepcional sensibilidade. Wataru vem ver Takuji todos os dias. O mesmo faz o eletricista Kamimura, um antigo colega de escola. Nessas visitas, Kamimura relembra o passado de brincadeiras dos dois, em meio à natureza, perto da fonte de águas quentes em que toda a aldeia se banha. Indiferente ao problema de Takuji, a vida na aldeia continua. Funcionam sem parar o parque em que os estudantes alugam bicicletas de outros países asiáticos. Uma dessas imigrantes, a indonésia Tia, ouve falar de Takuji e se interessa por sua história. As estações passam, sem que o estado de Takuji se altere. Até que um dia, sua mãe nota que houve alguma mudança. Recorrendo a figuras da mitologia tradicional, como os fantasmas e as cenas do teatro nô, o diretor Kohei Oguri (de "O Ferrão da Morte") busca reatar os laços com a cultura tradicional japonesa, a seu ver rompidos no processo de intensa modernização desde 1945.