Sobre o filme
Biografia romanceada do popular compositor Zequinha de Abreu (1880-1935), conhecido por canções como "Branca", "Aurora" e a que dá nome ao filme. Modesto funcionário público da cidade, Zequinha estava noivo de Durvalina. Encarregado de cobrar a taxa municipal do circo que acabara de se instalar na cidade, ele conhece a amazona Branca e por ela se apaixona. Esta lhe rouba uma partitura e o obriga a tocá-la à noite, depois do espetáculo, deixando a noiva enciumada. Nessa mesma ocasião, ele compõe "Tico-Tico no Fubá". Mas, tomado de remorso, termina o romance e se casa com Durvalina. Frustrado, começa a beber, pois não se lembra da música, da qual não guardou cópia. Animado pela mulher, muda-se com a família para tentar a sorte em São Paulo. Passa a perambular por ruas e becos, tocando de bar em bar para sobreviver. Anos depois, já envelhecido, reencontra sua grande paixão numa festa de reveillon. Esta foi a primeira grande produção dos estúdios Vera Cruz, um estrondoso sucesso de bilheteria que lançou Tônia Carrero e Anselmo Duarte ao estrelato. A obra foi inúmeras vezes premiada, por láureas hoje já não mais existentes, como o prêmio Saci (filme, produtor e cenografia) e o prêmio Governador do Estado de São Paulo (ator coadjuvante para Modesto de Souza, montagem e arranjo musical).
Título original: Tico Tico No Fubá
Ano: 1952
Duração: 115 minutos
País: Brasil
Cor: P&B, 16mm
Direção: ADOLFO CELI
Roteiro: Guilherme de Almeida, Jacques Maret, Oswaldo Sampaio
Fotografia: José María Beltrán, H.C. Fowle
Elenco: Anselmo Duarte, Tônia Carrero,Marisa Prado, Marina Freire, Ziembinski, Adolfo Celi, Xandó Batista, Modesto de Souza
Produtor: Adolfo Celi, Fernando de Barros
Música: Radamés Gnatalli