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Em Bologne-sur-Mer, Alice, operária de uma fábrica de peixes, perde o emprego. Decidida a dar-se um novo começo, abandona a cidade e o namorado, junta suas coisas e parte rumo a Lyon. Aí, instala-se no hotel Ideal. O porteiro da noite é Joseph, que tem um amigo muito complicado. Este é Bruno, um trabalhador da construção civil, que sofre de solidão e insônia e não quer mais ir para casa. No hotel, o introvertido Bruno e a aguerrida Alice acabam se conhecendo e descobrem que têm experiências novas a dividir. Não é muito fácil, no meio da banalidade da vida, da rigidez das entrevistas para conseguir um novo emprego, manter espaço para a alegria. O amor, parece, também depende de se estar empregado ou não, de ser rico ou pobre. Tanto quanto a questão filosófica ser ou não ser, também ter ou não ter (dinheiro), é também a questão.