Teorema (1968)
Sobre o filme
Em Milão, na primavera de 1968, um carteiro com o significativo nome de Ângelo entrega uma carta na “villa”de um industrial anunciando a chegada, no dia seguinte, de um hóspede desconhecido. O rapaz (Terence Stamp) não apresenta nenhuma qualidade particular e passa a maior parte do tempo lendo um livro de Rimbaud. Esta postura estranha, alheia a tudo e a todos, no entanto, atrai um a um todos os moradores da casa. A primeira é a empregada Emília (Laura Betti) que, com medo de não poder possuí-lo, tenta se matar. Mas ele a salva e faz amor com ela. Em seguida vem Piero, que, com o hóspede, descobre sua diversidade sexual. Os próximos serão Lucia, a esposa e dona da casa; Odetta, estudante introvertida e amante da autoridade paterna; e por fim o próprio pai, representante maior da burguesia que detém os meios de produção na sociedade. E a visita, assim como veio, partiu, chamada de volta pelo mesmo carteiro que anunciou sua chegada. Privados do amor daquele estranho, todos os membros da família percorrerão seus caminhos individualistas. A empregada Emília é a única que enxerga a natureza sagrada do hóspede. Ela então retorna ao povoado onde nasceu e ali espera que a visita se repita.
Título original: Teorema
Ano: 1968
Duração: 98 minutos
País: Itália
Cor: Col, Preto e branco
Direção: PIER PAOLO PASOLINI
Roteiro: PIER PAOLO PASOLINI
Fotografia: GIUSEPPE RUZZOLINI
Montagem: NINO BARAGLI
Produtor: FRANCO ROSSELLINI, MANOLO BOLOGNINI