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Uma investigação sobre o exílio, a memória, a nostalgia e a democracia, vistos através das experiências do escritor Ariel Dorfman : autor de numerosos livros de ficção, peças teatrais e ensaios em espanhol e inglês. Títulos como “A Morte e a Donzela”, filmado por Roman Polanski em 1994, “In Case of Fire in a Foreign Land”, “Como Ler o Pato Donald” e “Otros Septiembres”, lançado em 2007, foram traduzidos para mais de quarenta idiomas e suas peças montadas em mais de cem países. Nascido na Argentina, mas criado em Nova York, Dorfman mudou-se para o Chile e se tornou conselheiro cultural do presidente socialista Salvador Allende. Quando seu governo eleito democraticamente foi derrubado pelo golpe militar de 11 de setembro de 1973, Dorfman estava entre os ajudantes do círculo mais íntimo de Allende que sobreviveu. Anos depois, ficou sabendo que sua vida fora poupada porque “alguém tinha que contar a história”. O documentário foi filmado nos Estados Unidos, Argentina e Chile no final de 2006, coincidindo com a morte do ditador chileno Augusto Pinochet. O filme é em parte baseado nas memórias de Dorfman, “Uma Vida em Trânsito”. Ele é professor na Duke University e vive com a família em Durham, na Carolina do Norte, Estados Unidos.