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Com insolente sabedoria, Godard substitui a música de Bizet pela de Beethoven e transforma Carmem em uma jovem inconseqüente. Este trabalho tem a forma de um diário pessoal sobre três filmes em um. No primeiro são mostradas as dificuldades em se fazer um filme. No segundo, os clássicos personagens Carmem e Don José vivem sua trágica paixão. Por fim, Godard deixa vir à tona suas idéias por meio de um diretor fracassado, vivendo em um asilo para doentes mentais. Não sem motivo, "Prenom Carmem" faz uma nostálgica dedicatória aos "pequenos filmes". Mais uma das eternas voltas de Godard à essência da Nouvelle Vague.