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O Escorte (1996)

Sobre o filme

O amor, a amizade e os relacionamentos na era da Aids são os temas desta comédia de costumes que marca a estréia do canadense Daniel Langlois. Filmado num estilo que mistura e revisita os mais variados gêneros, desde uma câmera semi-realista até as comédias de situação, pode-se identificar neste filme influências de Pedro Almodovar, Eric Rohmer e Pasolini. É quase uma versão gay de Boudu Salvo das Águas, clássico de Jean Renoir.A história se passa em Montreal e gira em torno de Philippe e Jean-Marc, um casal gay em torno dos 30 anos, e seu grupo de amigos. As esperanças, medos, obsessões e pesadelos da turma estão no centro da narrativa. Philippe e Jean Marc são donos de um restaurante à beira da falência. Assim, convidam os amigos para uma festa, esperando que algum deles invista no negócio. Por lá, estão Natalie, praticante de meditação zen e que tem uma queda especial por Phillipe; Christian, um garoto inquieto, e Joe, um gerente de banco meio perverso.Acontece uma série de confusões, a festa acaba e Jean-Marc, sozinho em casa, recebe um último convidado, Steve. Ele pensa que Steve é o garoto de programas que Christian havia chamado por telefone. O rapaz acaba tumultuando a vida quase certinha dos dois namorados. O final é recheado de revelações. Como define o diretor: "O Escorte imita a vida. Num dia tudo é bonito, no outro alguém morre e tudo fica triste. É uma montanha russa de emoções".

Título original: L`escorte

Ano: 1996

Duração: 92 min.

País: Canadá

Cor: Col.

Direção: DENIS LANGLOIS

Roteiro: Denis Langlois, Bertrand Lachance

Fotografia: Yves-Laurier Beaudoin

Elenco: Robin Aubert, Paul-Antoine Taillefer, Éric Cabana, Marie Lefebvre

Música: Bertrand Chénier