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Cláudia é a presidiária mais antiga e respeitada da Penitenciária Madre Pelletier, em Porto Alegre. Quase no final de sua pena, ela se prepara para deixar a cadeia em breve, retomando o contato com a vida lá fora, a cidade que mudou, as linhas de ônibus que não conhece mais e a ansiedade para reencontrar o filho, que há muito ela não vê. Betânia, mãe de duas crianças, vai ser beneficiada com o regime semi-aberto, tentar arranjar um emprego e adaptar-se novamente à vida fora das grades. Logo ela se apaixona por um homem e sente a tentação de deixar de lado a pensão provisória e suas regras para viver a nova liberdade. Enquanto isso, a jovem Daniela, acusada de ter matado o próprio filho, entra na cadeia. Enquanto aguarda julgamento, ela encara as angústias da nova situação, o medo da represália das outras – que não aceitam o crime contra crianças – e procura proteção na presa mais antiga, Cláudia. Através destas três histórias, o filme constrói um painel da vida carcerária das mulheres que, ao contrário dos homens, são quase sempre abandonadas por amigos e familiares. Uma exceção é um marido apaixonado que todas as noites declara em altos brados seu amor à mulher, uma das presas.