Meu Transumano (2000)
Sobre o filme
Evocação poética à evolução da tecnologia nos dias de hoje e o impacto provocado por ela no ser humano e na sociedade. É também uma profunda discussão sobre as possibilidades de se tornar um trans-humano, transcendo a degradação física e as limitações do corpo. Dividido em oito seções, esse documentário traz entrevistas com filósofos, artistas e especialistas no tema: O primeiro é sobre criogenia, com apresentação de John Rodriguez, presidente da Transtime Inc, empresa especializada em pesquisas de congelamento animal e humano. No segundo episódio, Margareth Wertheim, ensaísta especializada na relação entre ciência e religião, discute o Festival do Burning Man, que se realiza nos Estados Unidos. O cirurgião Joseph Rosen especula as vantagens de se tornar um ciborg. Em outro momento, o escritor David Pearce discute como transcender a negatividade, com o uso da bio-ciência. O botânico Terence McKenna desenvolve sua teoria de inovação baseada no crescente nível de novas tecnologias na história. Robert White, neurocirurgião, apresenta controversas pesquisas sobre transplante de cérebro. Natasha More é uma artista trans-humana e ciberfeminista que acredita que podemos ir além das condições humanas, alterando formas e sexo. Gregory Stock, autor do livro Meta Man, aborda a seguinte questão: “Se conseguirmos controlar nossa herança genética, ainda seremos humanos?”. A música desempenha um papel extremamente importante em todo o documentário. Para isso, o diretor Eric Kint contou com a colaboração dos mais destacados expoentes da atual cena musical belga.
Título original: My Transhuman
Ano: 2000
Duração: 80 minutos
País: Bélgica
Cor: colorido
Direção: ERIC KINT
Roteiro: Eric Kint
Fotografia: Chris Renson
Montagem: Obbe Verwer
Produtor: Eric Kint