Greystoke, a Lenda de Tarzan, o Rei Das Selvas (1983)
Sobre o filme
“Mas nada pode ser feito se você não tentar o máximo possível”, afirma Hudson sintetizando o tema principal de seus dois filmes bem como de suas próprias crenças. "Imagine os poderosos obstáculos que Tarzan teve que superar ao crescer. Suponho que poderia compará-lo a Harold Abrahams e Eric Liddel em Carruagens de Fogo: superando as expectativas, recusando os compromissos, ingressando numa sociedade que tenta impor suas próprias regras e leis e resistem à exploração. Sou atraído pelaspessoas que lutam, erguem-se por si próprios e não se desviam. Também estou muito interessado em pessoas que enfrentam suas próprias dores e perdas, em compreendê-las e aprender a lidar com elas. E é isso que Tarzan também faz."
"É sobre a Adão e Eva, no Jardim do Éden,", diz ele. "É sobre a perda da inocência e a ânsia pela evolução. O garoto descoberto por um belga, d’Arnot, que lhe ensinou a linguagem. Até certo ponto o satisfaz, mas d’Arnot é a cobra do mito. Ele lhe dá uma palavra e a partir desse ponto poderia estar perdido. A questão é será que ele pode ou não participar da sociedade?"
Trecho do New York Times por Benedict Nightingale, publicado originalmente em março de 1983.
Título original: Greystoke, the Legend of Tarzan, Lord of the Apes
Ano: 1983
Duração: 140 minutos
País: Reino Unido
Cor: color, digital
Direção: HUGH HUDSON
Roteiro: Robert Towne, Michael Austin
Fotografia: John Alcott
Elenco: Christophe Lambert, Ralph Richardson, Andie MacDowell, Ian Holm, Nigel Davenport
Produtor: Stanley S. Canter, Hugh Hudson
Música: Anne V. Coates