Dias de Cão (2001)
Sobre o filme
É o dia mais quente do verão. É o verão mais quente de todos os tempos. Na periferia de Viena, na terra-de-ninguém entre a auto-estrada e os hipermercados, sufoca-se. Para as famílias burguesas que habitam monótonas casas pré-fabricadas, idênticas umas às outras, o tédio solapa qualquer iniciativa. Em roupas de baixo, biquínis ou sem nada, as pessoas se arrastam pelo asfalto. A temperatura aumenta. Paira no ar uma atmosfera de violência latente. Vai começar uma jornada de música e jogos, sexo e violência. Dias repletos daquela estranha sensação de amortecimento do desejo de amar, da perda do amor e, o mais terrível, da esperança de um dia encontrá-lo. Dias de Cão, em registro documental, se passa nos “dias de cão”, referente ao período mais quente do verão europeu, entre 24 de julho e 23 de agosto. O nome vem da constelação de Cão Maior, a mais presente nos céus durante o verão. O filme venceu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza este ano.
Título original: Hundstage
Ano: 2001
Duração: 120 minutos
País: Áustria
Cor: colorido
Direção: ULRICH SEIDL
Roteiro: Ulrich Seidl, Veronika Franz
Fotografia: Wolfgang Thaler
Montagem: Andrea Wagner, Christof Schertenleib
Elenco: Maria Hofstätter, Alfred Mrva, Erich Finsches
Produtor: Helmut Grasser, Philippe Bober