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Elías cometeu um grande pecado contra Deus e está convencido de que seus oito filhos serão punidos com uma morte prematura. Na esperança de evitar a terrível punição, ele dedica sua vida a construir uma igreja para que Deus o perdoe. A história é contada através dos olhos de seu filho mais jovem e mais vulnerável, Aureliano, que retrata a saga da família através de pinturas religiosas. No entanto, são os erros de Elías e não a vingança de Deus que mudam o curso dos eventos. Pelo menos é o que alguns de seus filhos acham, pois ele culpa Deus por sua incapacidade de perdoar os outros e, acima de tudo, a si mesmo. O diretor foi instigado a fazer o filme depois de descobrir os diários do filósofo Sören Kierkegaard, que descreve seu medo de ser condenado por seu pai a uma morte prematura. Eventos ocorridos durante o século 20 ajudaram o cineasta a transferir a história de um ambiente protestante para a cultura católica mexicana e, num contexto histórico, fazer um registro audiovisual de um tipo de insanidade religiosa. O filme fechou a Semana da Crítica do Festival de Cannes deste ano.