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Brilhante combinação de elementos cinematográficos, técnicas de animação e um inconfundível estilo surrealista."Domingo". Isso é tudo o que está escrito numa carta anônima que o senhor Peony recebe das mãos de Malkova, a responsável pelo Correio da cidade. É também um sinal para que ele se prepare para as mais extremas e estranhas experiências de prazer.O domingo se aproxima: Peony constrói duas asas de morcego e modela uma estatueta que se parece com a proprietária da casa em que vive, a senhora Lubalova. Ela, por sua vez, faz um boneco que se parece com Peony. Malkova prepara pães; o comissário Beltinsky prega vários objetos na tampa de uma panela, o que considera um trabalho artístico. Sua mulher, enquanto isso, compra duas carpas para colocar num tubo de zinco. Kula, dona da banca de jornais, faz uma instalação na qual a tela da TV é uma espécie de centro erótico. É assim que todos se preparam para a chegada do domingo.O diretor Jan Svankmajer, inspirado por Sacher Masoch, Marques de Sade, Buñuel e Max Ernst, coloca na tela as mais bizarras expressões sexuais, com humor e diálogos absurdos. A trilha sonora tem um papel importante neste filme em que pouco se diz e muito se mostra.