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É como se fosse um filme-homenagem a Eric Rohmer. Mitsuko trabalha em uma editora e é casada há três anos com Tamotsu, um fotógrafo free-lancer. Um é o oposto do outro; Mitsuko é mandona e decidida profissionalmente, enquanto Tamotsu é extremamente gentil, gosta de cozinhar e até costurar. Tão diferentes que se completam no que se poderia chamar de o casal ideal. Um dia, acreditando que o marido tem um caso com Mayu, uma top-model, Mitsuko perde o controle e, em uma briga, o obriga a assinar os papéis do divórcio e diz que vai dar seguimento ao processo imediatamente.–– Tamotsu se vê chutado para fora de seu apartamento e é obrigado a ir morar com Mayu, apesar de ela já ter, sim, seu caso com um homem casado, mas ele é Nakazaki, um famoso diretor de arte que está agora trabalhando na mesma editora que Mitsuko. Assim que Nakazaki descobre que há um homem morando com sua amante, decide colaborar para que Mitsuko e Tamotsu se reconciliem. Para acabar de uma vez com essa idéia de divórcio, o casal é convidado para um encontro, no final de semana, na casa de Nakazaki. Tudo bem que poderia dar certo, não fosse pelo fato de que Mayu também resolveu aparecer por lá.