Caiçara (1950)
Sobre o filme
Marina é uma jovem bonita e saudável, filha de pais leprosos e que mora num asilo. Ela tem a oportunidade de sair de lá ao ser pedida em casamento por Zé Amaro, um viúvo construtor de barcos no litoral paulista. Após o casamento, Marina passa a ter muitas decepções: o marido vive embriagado, e ela é cobiçada pelos homens do lugar. Quem a conforta é o garoto Chico, cuja avó, Sinhá Felicidade, adepta de bruxarias, torna-se sua conselheira. Ex-sogra de Zé Amaro, Sinhá Felicidade o odeia, atribuindo-lhe culpa pela morte da filha. A situação fica ainda pior quando Marina passa a ser perseguida por Manoel, sócio do marido, que tenta conquistá-la à força. Mas quando Alberto, um marinheiro aventureiro, aparece na ilha e por ela se apaixona, sendo plenamente correspondido, tudo muda. Caiçara, o primeiro longa produzido na Vera Cruz, recebeu os prêmios: melhor filme sul-americano no Festival de Punta del Este, em 1951; melhor produtor para Alberto Cavalcanti no prêmio Governador do Estado de São Paulo, em 1952; melhor atriz para Eliane Lage e melhor atriz coadjuvante para Maria Joaquina da Rocha no prêmio Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos do Rio de Janeiro, em 1950.
Título original: Caiçara
Ano: 1950
Duração: 95 minutos
País: Brasil
Cor: P&B, 35mm
Direção: ADOLFO CELI
Roteiro: Gustavo Nonnenberg, Afonso Schmidt, Alberto Cavalcanti, Adolfo Celi
Fotografia: H.C. Fowle
Elenco: Eliane Lage, Abílio Pereira de Almeida, Carlos Vergueiro, Mário Sérgio, Maria Joaquina da Rocha, Célia Biar
Produtor: Alberto Cavalcanti
Música: Francisco Mignone